"Flores Despetaladas": um entrelaçar de poesia, histórias e mensagens carregadas de emoção
- Equipe Rede Essência
- 8 de ago.
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Na última quinta-feira, dia 07 de agosto, a Casa das Samaritanas, em Parnaíba, transformou-se em um palco para a arte e a reflexão. Lá desabrochou um jardim de ideias e emoções, com o espetáculo teatral "Flores Despetaladas" e, também, oficinas. O ator e diretor, Flávio Sidônio, deu vida à personagem Maria Padilha, em um monólogo que mais parecia um sussurro do passado ecoando nos ouvidos do presente.
"Flores Despetaladas" não é apenas um título poético, mas uma metáfora poderosa para a jornada das mulheres através dos séculos.
Com um entrelaçar de poesia, histórias e mensagens carregadas de emoção, Maria Padilha convida a um mergulho introspectivo. Ela questiona os laços que nos unem e, mais importante, os que nos aprisionam. A peça é um grito silencioso contra as relações tóxicas, um alerta que ressoa tanto em mulheres quanto em homens, independentemente de sua orientação sexual.
Em algum momento, todos nós, somos jardineiros e flores, cuidando e sendo ‘despetalados’.
O projeto foi contemplado no edital CultPeriferia - PNAB - Aldir Blanc, uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Parnaíba que proporciona vida e cor nos espaços ainda não muito reconhecidos da cidade, mostrando que a cultura é um direito e uma força que brota e deve estar presente em todos os cantos.
Ao final, o "Flores Despetaladas" fez mais do que contar histórias, plantou sementes de transformação, incentivando-nos a olhar para si e para os outros com mais empatia. O evento foi um convite para desabrochar junto com as flores, enfrentar os espinhos das relações tóxicas e perfumar o mundo com novas perspectivas. E assim, a Casa das Samaritanas cumpriu mais uma vez seu papel: um espaço de acolhimento, onde histórias são contadas e vidas são tocadas e transformadas.
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